domingo, 6 de fevereiro de 2011

PhilosoReview [27#]



Oi, pessoas! Tudo ok com vocês? Espero que sim. Eu tive uma semana conturbada, mas como já disse o ditado: Está tudo bem, quando termina bem. Apesar de eu não ser fã dos finais felizes.

A primeira semana de aula é sempre boa, né? As minhas aulas começam amanhã. *chora*

O animê de hoje é realmente bom, e recente (RECENTE, viu Sawada? Espero que fique feliz). A dica sobre ele é: O Andore não fala de outra coisa.

Cliquem em Continue!




A história de Katana Gatari envolve Togame, uma estrategista militar servente do shogunato e sua busca por 12 espadas lendárias de poderes variados espalhadas pelo Japão por seu forjador, Kiki Shikizaki.

Depois de ser traída inúmeras vezes, seja por ninjas ou até mesmo um samurai, ela decide buscar o herói da rebelião, o homem que salvou o shogunato da destruição e foi recompensado com o exílio. Sua força era demasiadamente ameaçadora para que ele pudesse permanecer ali.

Ao chegar na ilha, Togame descobre que o herói está morto, então acaba "contratando" os serviços do filho dele, Shichika, para a ajudar com as espadas. Como? O ordenando: "Se apaixone por mim".


Com essa premissa que começa passada e se torna inusitada, Katana Gatari desenvolve o caráter de seus personagens passo a passo, fazendo com que acompanhemos sua evolução de forma que muitos se propõe, mas poucos conseguem.

As cenas de luta não são apelativas, cheias de explosões e luzes, e sim corporais,
(mesmo que em alguns momentos fique parecendo um fliperama) valorizando os detalhes. O envolvimento entre Shichika e Togame é interessante, apesar de muitas vezes frustrante. Os vilões são caracterizados de forma que acabamos por simpatizar com eles. O toque de comédia casa perfeitamente com o resto da fórmula, deixando um delicioso ar de riso durante os acontecimentos.


A narração é agradável e oportuna como em um livro, abrindo espaço para a minha adorada metalinguagem e uma leve ironia, em alguns momentos, ou uma pequena dose de filosofia, em outros.

Tudo nesta história que parecia só mais um clichê caminha para a perfeição.

A arte é maravilhosa. Incrível mesmo. Inovadora, colorida, leve. Foi o que me chamou a atenção, já que a história em si não prometia nada de especial. Não tenho sequer palavras para descrevê-la. Agora... O que há com aquela saia da Togame???



As aberturas, não têm animações muito surpreendentes, mas não são banais, tampouco. As músicas, por sua vez, são ótimas (estou começando a ficar sem adjetivos pra usar aqui. #FAIL). Meiya Kadenrou e Katana to Saya, respectivamente, são um show musical.

Os encerramentos mudam de música várias vezes, assim como de animação, mas no geral, representam o mesmo. Shichika e Togame no passar das estações.

Sobre os personagens:

- Shichika Yasuri: Bicho do mato? No começo eu achava muito forçada a submissão cega e total dele à Togame, mas se analizarmos a situação, faz todo o sentido. Tanto que, ao entrar em contato com outras pessoas, ele vai se humanizando e se tornando consciente, chegando até mesmo a sentir pesar por quem matou. Tem um estilo muito peculiar de luta, e uma personalidade simples, é fácil gostar dele.



- Togame: Estrategista de passado obscuro, mas na maior parte do tempo apenas uma garota que se acha muito inteligente mas é totalmente atrapalhada. Responsável tanto pelas maiores piadas quanto pelas maiores tragédias da história (gatari, entenderam? De monogatari. O trocadilho foi besta, mas não foi meu). Eu realmente achei que ela fosse ser uma espécie de C.C, por seu primeiro posicionamento, mas foi muito além disso.


Cherioo!

- Sabi Hakuhei: O samurai que se tornou ronin, jogando tudo para o alto por conta do veneno da espada. Habilíssimo e uma lenda viva, foi o responsável por um dos melhores episódios do animê. Um detalhe interessante é que, apesar de bonito, o cabelo dele é feito da mesma esponja que foi feito o da Maru, de XxX Holic.


Kakoi!!!

- Nanami Yasuri: Irmã mais velha de Shichika, a típica garotinha doente. Mas foi quem zelou por Shichika todo o tempo, era responsável e inteligente. O único personagem cujo desenvolvimento foi batido e desnecessário para mim em todo o animê, o que é uma pena, porque eu tinha gostado dela.




- Houou Maniwa: Lider dos ninjas responsáveis por trair Togame e ir atrás eles mesmos das outras espadas. Ambicioso e inteligente, esconde sua falta de escrúpulos por trás de uma falsa simpatia. Adorei ele. Pena que teve um fim infeliz, por conta de um pequeno acidente de percurso não calculado.


Alguém avisa esse cara e seu grupo que ninjas tem que ser furtivos e DISCRETOS, por favor.

- Emonzaemon Souda: Ninja (?) que serve como um cachorrinho fielmente a princesa Hitei, é um conhecido do Houou, e um dos personagens mais misteriosos da série. A verdade é que passa o animê inteiro atrapalhando os planos, ora dos Maniwa, ora da Togame. Queria ter visto o rosto dele.




- Hitei: Princesa que me lembra muitíssimo a Nanami, de Utena. A verdade é que seu passado obscuro e personalidade obstinada a faz muito parecida com a Togame, por isso mesmo ambas se odeiam (alguém aí entende as mulheres? Se sim, me expliquem por favor). Quer que algo aconteça, independentemente do quê. Teve um final meio WTF?




- Kiki Shikizaki: O criador das espadas em si. A foto abaixo é a única e mais clara aparição dele em toda a história, apesar de ele ser a força motriz do enredo. Não ficou nem um pouco bem explicada a sua história, mas fazer o que... Só suas espadas já são tão incríveis que mereciam descrição própria!




Minha nota pessoal é 10, pois por mais que eu quisesse, não poderia dar menos. Apesar do final "Ame-o ou Deixe-o", esse animê não teve falhas dignas de pontos negativos, e eu realmente amei. Não tem muito mais o que falar.


Até semana que vem!