Outside of Woods e a luta dos autônomos para entrar no mercado brasileiro.

Gente, estou aqui para falar pra vocês um pouquinho sobre o mangá brasileiro Outside of the Woods.

Está disponível para a venda no seguinte site: http://www.outsideofthewoods.com/

Eu li o comecinho disponível para visualização, a sinopse, e aqui vai minha opinião: 

Tem uma proposta filosófica, daquelas que esperam que você pare e olhe para a sua vida. Quem nunca entrou no automático? Quando se deu conta estava no trabalho ou na escola sem se quer se lembrar do percurso que fizera desde casa? Quem nunca respondeu alguém sem sequer ouvir a pergunta?

O problema é que muitos vivem no automático, e em OftW nos deparamos com um mundo hipotético em que todos vivem assim, por tanto mal tem uma identidade. Isso é bem claro, logo no começo. Os personagens não tem rostos.


Mas um encontro inesperado com um questionador e aparentemente inciado nos segredos por trás daquele modo de vida pode mudar o destino de um homem sem rosto. Desencontros são previsíveis, um esquema de intrigas talvez, e um suspense no estilo 20th Century Boys.

Eu não gostei muito do traço, mas isso não é muito importante para um mangá ser bom ou agradar o público, o Kurumada que o diga. A filalização está bastante boa, e os ambientes são limpos, fáceis e agradáveis de se visualizar.

Acho que é sempre bom dar uma olhada, incentivar o mercado, passar lá pra nossa parceria não ter sido em vão além do fato de uma história com uma proposta reflexiva não ser comum nem no Japão, quanto mais por aqui, e quem é fã do gênero sempre fica na mão com os fanzines.

É isso aí, pessoal, a gente se fala/vê na C-Box/encontra quando o Edital #1 for finalmente publicado.

Obs: Meus sentimentos pela morte do Shingo Araki e a pergunta que não quer calar: Quem vai concertar o traço do Kurumada agora?!