Sim, vocês leram certo, esse é o capítulo final dessa birosca! (não acredito, acho que vou desmaiar de tanta emoção NOT)
Os personagens que sobreviveram ao capítulo anterior foram: Yuki, Watanuki, Kaworu e Saga. Alem, é claro, do Seiya que alguem me fe colocar na fic.
Também postarei amanhã um aviso sobre a reestruturação do Fanfic Coletiva, para que ele volte a vida de vez e pare de ficar em hiatos. (regularidade+Rodrigo= FAIL)
E, não se esqueçam que prometi um especial, então para a próxima segunda feira teremos uma surpresa.
Então, se ainda tem paciência para ler o que eu escrevo, clique em Continue.
Capítulo 3 - Praticamente Inofensivo Pt.2
No capítulo anterior...
-Seiya por que quer nos atrasar? Quanto mais demorarmos, mais perderemos da festa e sei que você adora festas.
-Sinceramente, não sei. O que sei é que tomei seus remédios, fiquei doidão e agora quero matar todo mundo!
-Você já teve muitas falas ruins, na verdade, a maioria delas, mas essa foi a pior de todas. Agora pare com essa basbaquice e, se quiser, pode se juntar a nós na viagem.
-Eu até quero, mas algo dentro da minha cabeça me mandar matar. Você tomava esse remédio na época em que assumiu o Santuário?
-Não Seiya, na época eu não tomava nada. O problema com você é que esse remédio é para quem sofre de dupla personalidade, como eu, e não para quem não tem nenhuma, como você.
-Não quero saber de nada disso, apenas quero matar todos vocês um a um. Acho que começarei por aquele jovem com cara de idiota – Seiya estava apontando para Watanuki enquanto falava.
-Eu até diria algo, mas não é só você que pensa assim. Trabalho para uma bruxa de forma semi escrava e boa parte do meu dinheiro gasto comprando bebida para ela e para um bichinho preto e pinguço. Pensando bem, morrer não deve ser tão ruim assim...
-Ei amigo – disse Kaworu cutucando Watanuki- Essa fala é minha.
Sem tempo nem mesmo para um face palm por causa do pequeno comentário do Kaworu, Watanuki teve que desviar dos golpes desferidos pelo cavaleiro de bronze.
-Pare de se mexer tanto! Assim não consigo te acertar.
-Acredite, isso não são passos de dança, se estou me mexendo desse jeito é justamente para que você não me acerte.
-Se é assim, então pegarei um outro alvo. Meteoro de Pégasus! – O cavaleiro tentou acertar Saga com seu golpe.
-Você não lembra que um golpe não funciona duas vezes contra o mesmo cavaleiro?
-É sério isso de um golpe não funcionar duas vezes contra o mesmo cavaleiro?
-Sim, um golpe não funciona duas vezes contra o mesmo cavaleiro.
-Mas pensei que um golpe funcionasse duas vezes contra o mesmo cavaleiro.
-Foi esse seu erro, você pensou. Não foi feito pra isso.
-Mas contra você funcionou!
-Não foi exatamente assim. Lembra que eu tenho dupla personalidade? Pois é, esse foi meu ponto fraco. Um dos meus eu’s viu o seu primeiro golpe, o outro não.
-Seiya – disse calmamente Yuki.
-Ei, como foi que você apareceu atrás de mim?
-Não preciso explicar, apenas durma – aproveitando a distração do cavaleiro, Yuki aplicou-lhe um forte golpe no pescoço e o fez desmaiar- Nós já demoramos muito aqui, quem quiser seguir viagem entre na nave.
Não demorou nem um minuto para que todos estivessem dentro da nave e eles seguissem sua viagem rumo ao centro do Universo. Dois tripulantes se perderam pelos caminhos da vida e um uniu-se ao grupo. Pensado bem, não foi um bom negócio trocar Excalibur pelo Seiya.
-É melhor se segurarem, agora não pararemos até chegar ao centro do Universo e não garanto que será uma viagem tranqüila.
Todos, já muito espertos, se grudaram no fundo da nave, onde o tranco seria menor. Claro que o cavaleiro de Pégasus não pode se segurar, mas ele é cabeça dura, algumas pancadas não farão mal algum, afinal, ele já levou tantas.
Em instantes a nave chegou a um ponto do Universo que parecia vazio, exceto pelo enorme buraco negro logo à frente. Então, num ato de extrema bravura, Watanuki foi à cabine de comando e resolveu se pronunciar.
-Não duvido da sua capacidade de navegação, muito menos estou com medo, mas estamos indo na direção de um buraco negro e isso não me parece muito saudável.
-Não entre em pânico.
-A Yuki está certa Watanuki, mesmo porque aquilo não é exatamente um buraco negro – disse Saga.- Parece um buraco de minhoca.
-Isso quer dizer que esse buraco nos levará para algum outro lugar?
-Sim, e provavelmente sairemos no centro do Universo. Estou certo Yuki?
A garota não abriu a boca para responder, limitou-se a balançar afirmativamente a cabeça.
*
E, enquanto a conversa sobre o destino da nave rolava na cabine de comando, Kaworu brincava de psicólogo com o cavaleiro de Pégasus no compartimento de carga.
-Eu já disse que fiz e disse aquelas coisas por causa do remédio. Agora que o efeito já passou voltei a ser o mesmo Seiya de sempre: calmo, inteligente, intuitivo e controlado.
-Não minta para si mesmo. Todos sabemos que você não possui nenhuma dessas características, então o efeito ainda persiste.
-Sei que o remédio não está mais fazendo efeito pois voltei a sentir aquele vazio na minha cabeça.
-Que bom, a aceitação é o primeiro passo para a cura.
-Cura? Por acaso estou doente?
-Claro que sim, você sofre da doença que mais afeta a população terrestre e se dissemina com mais facilidade. A burrice.
N.A.:Faça um ato contra a burrice. Pare de ler essa fic e vá ler algo com conteúdo.
N.A.2: Se fizer isso amaldiçoarei você e Restart tocará em todos os aparelhos eletrônicos dos quais se aproxime.
*
Então a nave entrou no buraco de minhoca e durante alguns segundos nada se via. A escuridão ali era total e não era possível ver nem mesmo o brilho de uma estrela distante.
Entretanto, uma luz começou a surgir logo à frente e todos, exceto Yuki que tinha colocado seu óculos de sol, ficaram com a vista ofuscada.
-O centro do Universo é tão bonito, tão brilhante, tão... – Watanuki ficou chocado com o que viu quando sua visão voltou ao normal. – Agora tudo faz sentido.
-Não posso acreditar! Por que não pensei nisso antes, é tão óbvio agora – Saga teve o que se chama de epifania, uma compreensão súbita da verdade.
-Sejam bem-vindos à Entidade Integrada de Dados, popularmente conhecida como Google.
-Não é a toa que o servidor deles nunca cai, olhem para isso, a nave é uma enorme CPU!
Agora a nave adentrava nas instalações da Entidade Integrada de Dados que se abriu e, curiosamente, tinha o formato de uma entrada USB. A única coisa estranha é que não havia ninguém aguardando o seu desembarque, ao menos aquela parte da nave estava vazia.
Ainda em choque, pois não é todo dia que se descobre que o Google é mais poderoso do que se imaginava, todos acompanharam Yuki por entre os corredores da enorme nave CPU.
-Onde exatamente estamos indo? – perguntou Watanuki.
-Para a Central de Relatórios, que fica no setor HD da nave.
-Yuki, você fica na Terra apenas para recolher informações? – ao que parece, Kaworu ainda não cansou de brincar de psicólogo.
-Fui fabricada para isso.
-Ninguém é feito para apenas uma coisa. Eu, por exemplo, fui feito para atormentar as pessoas dizendo tudo o que elas não querem ouvir e para morrer sem um bom motivo. Viu que até mesmo um personagem insignificante, como eu, tem mais de um designo.
-O meu criador foi mais bondoso comigo, me deu como designo a única coisa que sei fazer e nada a mais.
-Tudo bem, desisto. Eu ia tentar te convencer a buscar Adão junto comigo, mas perdi a vontade.
Os tripulantes, após um longo corredor, chegaram a um elevador. O painel de escolha de andares possuía apenas um botão, com o número 42 sobre ele. Yuki o pressionou e o elevador começou a subir.
Antes que alguém pudesse iniciar uma daquelas super legais conversas de elevador, falando sobre o calor, se vai chover ou qualquer outra coisa que você não precisa conversar a respeito, o elevador parou e sua porta abriu.
-Esperem aqui.
-Mas nós queríamos ir junto, Yuki.
-Esperem aqui.
-Pelo visto não é apenas o nome das duas que é parecido, ambas ignoram o que eu falo – Watanuki referia-se à pequena semelhança ente Yuki e Yuuko.
A porta do elevador se fechou, a luz apagou e assim os três remanescentes ficaram esperando o retorno de Jedi da Yuki.
*
Yuki entrou pelo grande salão, onde havia dezenas de painéis piscantes e outros componentes eletrônicos super modernos e então uma voz falou no sistema de som:
-Yuki, qual o seu relatório?
-Os humanos são praticamente inofensivos, exceto por alguns itens que, apesar de não serem exatamente armas, acabam funcionando muito bem para fins bélicos.
-Explique melhor quais seriam esses itens.
- A literatura na Terra é bem desenvolvida e repleta de grandes obras, porem, tem surgido algumas que são um pouco duvidosas e podem ter um efeito destruidor. Como é o caso de uma saga chamada Crepúsculo, que fiz questão de ler inteira. O poder de destruição de cérebros daquela obra é incrível, realmente difícil de acreditar que algo daquele nível tenha vendido tanto.
-Como você se sentiu após terminar de ler?
-Senti como se metade do meu cérebro tivesse simplesmente desaparecido.
-Interessante, acho que isso poderia ser útil no comércio galáctico de armamentos pesados. Você trouxe algum exemplar.
-Sim, uma edição especial que vem com um pôster. Mas o pôster eu tirei e colei na nave, se é que você não se importa.
-Pelo visto o estrago foi grande. Terei que mandá-la para a manutenção e depois você pode regressar à Terra.
-Obrigado meu senhor, serei eternamente grata se puder apagar os registros de memória referentes ao livro.
-Sim, farei isso. Agora pode partir, você receberá os reparos necessários no próprio elevador.
*
A porta do elevador se abre, as luzes se acendem e Yuki vê que os três rapazes que a acompanharam durante sua ida à Entidade Integrada de Dados estavam sentados no chão, praticamente abraçados.
-Vamos partir, meu trabalho aqui está feito.
Então todos voltaram para a nave, onde encontraram o cavaleiro de Pégasus dormindo. Agora o único problema a ser resolvido era como devolver cada um dos tripulantes restantes ao seu devido lugar. Foi então que Saga teve uma grande ideia:
-Se estivermos na nave, então estaremos sobre influência do Gerador de Improbabilidade Infinita, certo Yuki?
-Sim.
-Então basta que eu use um “Outra Dimensão” no espelho e poderemos voltar cada um para o lugar de onde veio.
-Pode dar certo. Tem um espelho no banheiro, boa sorte.
Sem mais perda de tempo, pois eles já poderiam ter feito isso logo no início da viagem, Saga, Watanuki, Kaworu e Seiya foram para o banheiro e ficaram de frente para o espelho. O cavaleiro de Gêmeos usou seu golpe e os quatro sumiram. Enfim paz para Yuki, que seguiu sua viagem de volta tranqüila para a Terra.
*Onde foi parar cada um*
Watanuki: Foi parar na casa da bruxa Yuuko, onde recebeu a notícia de eu teria que trabalhar dois finais de semana seguidos para compensar o tempo que esteve fora. Ele tinha um estranho envelope no bolso.
Saga e Seiya: Voltaram para o festa da Saori. Pena que ela já tinha acabado e sobrou para eles arrumar toda a bagunça. Eles tinham, cada um, um estranho envelope no bolso.
Kaworu: Foi parar num Sex shop, em algum lugar, que estava todo enfeitado com rosas e algumas outras coisas que não citarei. Ele tinha um estranho envelope no bolso, e dentro do um envelope um convite que dizia:
“Você, na qualidade de personagem de sexualidade duvidosa, semi duvidosa ou ser gatinho, está convidado para o evento do ano. O casamento de Yaoi Boy com Sawada, que ocorrerá no Sex Shop ********, às 16:00. Contamos com a sua presença ou você sabe o que ocorrerá.”
FIM