domingo, 10 de outubro de 2010

PhilosoReview [#14]







Oi gente!!! Bem, hoje vou falar um shounen bem famoso, apesar de recente.


A primeira dica sobre ele é que eu assisti somente sua segunda temporada, que é plenamente fiel ao mangá, e é dela que eu vou falar.


O protagonista tem CDPDR (Complexo de Pintor de Rodapé).


A guerra e países militarizados são frequentes temas dentro do enredo.


Querem saber que animê é? Cliquem em Continue.



A história conta sobre Edward e Alphonse Elric, irmãos cujo pai os deixou ainda quando crianças, e cuja mãe morreu em uma fatídica doença. O detalhe é que os irmãos Elric eram versados em Alquimia, uma herança de seu pai ausente, então eles tentam reviver a mãe o que foi bem FAIL da parte deles, em vão.

Mas além de não conseguirem, Al ainda perde seu corpo, e Ed, sua perna. Na tentativa desesperada de não perder também o irmão, Ed troca seu braço pela alma de Al, e a transmuta para uma velha armadura.

O enredo se trata da dificuldade deles recuperarem seus corpos, pois a Lei da Troca Equivalente (e esse é um ponto forte do animê – a parte filosófica, que apesar de ser um pouco chavão, ainda é de boa qualidade) prevalesce sempre.


A arte é decente, assistível, mas não gostei do traço da autora, principalmente por seus rostos demasiadamente arredondados e a falta de habilidade dela em desenhar mulheres (quase chegando a se comparar com Takeshi Obata, de Death Note, cujas mulheres só se diferenciam pelos cabelos). E a imagem fica um pouco desfocada quando captada a distância.

A (última) abertura, Rain, tem uma animação muito acelerada, mas uma música boa com uma bela letra...

O (último) encerramente, Ray of Light, não me agradou, apesar da animação ser boa, a música é babaca demais...

Sobre os personagens:



- Edward Elric: Jovem alquimista que conseguiu entrar para o exército, com a intenção de usar os fundos pagos em pesquisas para recuperar o corpo de seu irmão mais novo. Por conta de seus Automails (braço e perna mecânicos) ficou conhecido como Alquimista de Aço (nem preciso dizer o que significa Fullmetal Alchemist, preciso?). Estourado, metido a dar lição de vida nos outros (clichê!), lerdo (em raciocínio lógico) e baixinho (apesar do motivo para isso ter sido muito bom, além de lindo), não me agrada nem um pouco.



- Alphonse Elric: Alma presa a uma armadura, por ser inteiramente de aço, é frequentemente confundido com seu irmão. Apesar de ser maior e mais impactante visualmente, consegue chamar menos atenção que o Ed. Tem uma alma pura (é, porque coração...), gosta de gatinhos, é calmo e catz (no seu próprio corpo, claro). Gamei.



- Trisha Elric e Von Hohenheim: Mãe e pai dos irmãos Elric, respectivamente. Por conta dos mistérios por trás da existência chamada Von Hohenheim, Trisha se responsabiliza por cuidar os filhos durante sua ausência. Ela era linda e gentil e ele, um chorão carismático. Um casal realmente muito fofo.



- Roy Mustang: Coronel e alquimista manipulador da chamas. Sonha alto para um simples mulherengo. Apesar de ser antipático (parece demais com o Ed pro meu gosto), é extremamente responsável e preocupado com a segurança e bem-estar de seus subordinados.



- Riza Hawkeye: Primeira tenente responsável pela segurança de Roy. Se importa muito com ele, e só está no exército por herança de seu pai, um alquimista federal, e pelo bem do próprio Roy. Rígida, mas uma boa pessoa, que o diga Black Hayate, seu cachorrinho de estimação.



- Homúnculos: Existencias anti-naturais frutos das experiências cruéis dos alquimistas federais durante a guerra... Além do “chefão misterioso”(clichê *gota*) que eles chamam de Pai, se dividem em sete (como os pecados capitais) com diferentes poderes. São eles, por ordem de aparição: Luxúria (uma bela mulher, cujos dedos podem ser bem ameaçadores), Gula (um simpático gordinho, bem infantil e inocente, embora perigoso se irritado e um tanto canibal para o meu gosto...), Inveja (transmorfo que se diverte confundindo os humanos), Ganância (cara bonitão, mas extremamente sem escrupulos quando se trata de seu próprio benefício... Apesar disso me apeguei muito a ele –embora ele não se relacione nem um pouco com meu próprio pecado), Ira (não posso falar sobre ele, seria spoiler, mas achei sua existência e personalidade bem contraditórias), Preguiça (apesar de ele ser meu principal pecado, um homuncúlo resmungão e super veloz não me pareceu interessante) e, por fim, Orgulho (bonitinho e muito, MUITO perigoso, mas falar mais seria spoiler).


Minha nota pessoal é 7, pois é violento demais de forma desnecessária, a história, apesar de bem bolada, ainda é um shounen super-clichê, com direito a fim novelesco e Ed em momento Seiya... Os personagens são carismáticos, mas poucos realmente são inovadores. Ainda assim é bem assistível, e alguns momentos de comédia são impagáveis.


Até semana que vem, com mais um Review!