domingo, 23 de maio de 2010

PhilosoReview [#1]



Hum... Oi? Eu estou começando agora, ou pretendo começar, pelo menos, o tópico oficial dos Reviews no Philosophy Otaku!

Pra iniciar com chave de ouro, vou começar falando de um animê muito conhecido e bem cotado (pelo menos pelas fangirls XD) hoje em dia. Ouran Host Club.



Clique em continue para ver o Review.

Seguindo o protocolo, vou começar falando um pouco sobre a história. São 26 episódios, que se desenrolam de forma muito leve. A maioria não se relaciona muito um com o outro, então dá até para assistir direto sem ver o último capitulo. Mas nem sempre.

É um shoujo básico, com um clima e um contexto de total comédia. O complicado é a quantidade de referencias e subsequentemente legendas, se seu fansubber for bom. Seguindo a história sob um cenário constante, o animê retrata um ano escolar de uma bolsista chamada Haruhi Fujioka, que estuda em um colégio de alto nível. Certo dia, procurando um lugar calmo para estudar (leia-se NERD!), ela encontra o Host Club, uma espécie de clube de entretenimento para garotas, onde os anfitriões são belos rapazes. Depois de alguns desencontros, ela acaba quebrando um vaso caríssimo, e contrai uma dívida com os garotos do clube. A forma de pagar essa dívida é trabalhando para eles, e com isso sua vida toma um rumo totalmente fora de seus planejamentos de futura advogada.


Quanto aos personagens, têm seus prós e contras. Aí vai a lista dos principais, sem muitos spoilers:

Haruhi Fujioka: No começo, uma personagem bem chatinha, mas conforme vai se entrosando com os meninos do clube, sua percepção e tato com os outros se destacam, a tornando uma personagem adorável. É bem sincera e corajosa, e um tanto lenta quanto aos sentimentos (leia-se NÃO ENTENDE DECLARAÇÕES DE AMOR!), completa a lista de anfitriões do Host de uma forma ideal.

Tamaki Suoh: Lider do Host e seu fundador. Um tanto iludido e totalmente narcisista. Via de regra, se apaixona por Haruhi, e fica impressionado com seu jeito simples, que dá manga para suas excentricidades.

Kyouya Ohtori: Vice. É quem costuma segurar as pontas com as loucuras de Tamaki, mas costuma ceder rápidamente a seus desejos. Carrancudo e de poucas palavras, é odiado por muitos, mas lá pro fim da série encontramos o verdadeiro Kyouya, que é bem palpável e fácil de se afeiçoar, na verdade.

Kaoru e Hikaru Hitachiin: Gêmeos. Muito requisitados pelas clientes e adorados pelas espectadoras, são o foco twincest yaoi do animê. Mas tudo no gênero comédia, nada realmente yaoi, é um teatrinho deles para as clientes. Kaoru e Hikaru são impossiveis, verdadeiras pestes, quando estão juntos. Longe um do outro, Kaoru é calmo, altruísta e, convenhamos, muito fofo. Hikaru é mimado e extremamente ligado ao irmão. Precisa aprender o convívio social.

Mitsukuni Haninozuka: A criaturinha kawaii. O cara é um dos mais velhos do Host, mas tem cara de criança. Viciado em doces tanto quanto o L, e extremamente surprendente. Eu achava ele um pé no saco, mas aprendi a gostar (e muito!) dele. Vocês verão.

Takashi Morinozuka: Primo oposto do Mitsukuni. Alto, sério e extremamente calado, é um personagem subaproveitado, como eles mesmos reconhecem. Aliás, metalinguagem é um dos fortes do animê.

Renge: Otome louca que vem da França pra se auto-intitular gerente do Host e aprontar todas lá dentro. Dentro das limitações do Kyouya, é claro.

A arte do animê é bem mais limpa e simples que a do mangá, mas é bem bonitinha e se encaixa na proposta da história. Tudo muito colorido e brilhante, principalmente quanto aos "cosplays" que os personagens eventualmente fazem.

A abertura é realmente muito bonita e a música Sakura Kiss, apesar do estilo "lider de torcida", é bem legal (e olha que eu não curto J-Music). Cheio de brilho e efeitos, mas o que eu esperava? É um shoujo, afinal. O encerramento é uma imagem do mangá, que é mostrada por vários ângulos antes de ser mostrada inteira. A música Shissou não me agradou, mas os dois últimos capítulos a tocam e me marcaram de tal forma que eu passei a gostar.


A história não é muito original, o velho formato "harém invertido"... Mas o fato deles usarem a metalinguagem para satirizar até mesmo esse fato eleva muito o nível do animê.

A trilha sonora é boazinha, razoável. Mas as partes em que o personagem Tamaki toca piano são muito convincentes e as músicas são comoventes.

Nota pessoal: 8

Minha nota pessoal é 8. Alguns episódios (acho que por conta dos personagens apresentados neles) são um pouco chatos, mas logo se recupera o ritmo. No fim das contas, deixou um gostinho de quero mais.

Obrigada pela paciência, se você chegou ao fim desse tópico incrivelmente gigante! Até a próxima!