domingo, 6 de março de 2011

PhilosoReview [31#]




Oi, gente... Tuuuudo bem? Curtindo o feriado prolongado? Eu não. Odeio feriado prolongado, ainda mais um tão sem sentido quanto o Carnaval.

Por falar em odiar, assisti essa semana 5 capitulos de Panty & Stocking... Que bizonho. Tinha uma ótima proposta (sátira), um traço criticado, mas que me agradou (colorido, fora dos padrões japoneses)... Porém... Não passou de um humor americanizado, ou seja, muita referência a sexo (o que eu já esperava e nem me incomodou) e escatologia com a finalidade de fazer rir. Eu nunca assisti, mas pelo que ouço falar, pode ser comparado com American Pie. Não assistam, se não gostam do gênero. Sequer é engraçado (como Mitsudomoe, que eu odiei pelo -óbvio- MOE, mas pelo menos era engraçado volta e meia).

Desculpem pelo mini-review. Cliquem em Continue e vejam minha análise do animê pedido pelo Anjo.




A história de Detroit Metal City é ótima. Um garoto do interior, fã dessas baladinhas pops, vai até Tóquio para se tornar um cantor do gênero. Porém (e o animê não explica como) ele acaba se tornando guitarrista e vocalista de uma banda homônima ao animê, que toca Death Metal.

Daí por diante, são os transtornos na vida do pobre coitado (vira quase um transtorno de personalidade!), tentando esconder de todos sua dupla idêntidade, e sair dessa vida para tocar o que gosta.

É uma crítica ferrenha aos chamados "metaleiros"(AMEI - apesar de ser um pouco também), e uma sátira maravilhosa do mundo do Rock.

A arte é horrível. Muito malfeita mesmo, parece coisa de amador. Mas a história é tão boa que a arte nem importa.

A abertura, Satsugai, tem uma música incrível! Mas a letra é um horror, e faz a gente pensar no que andamos cantando por aí sem saber o significado...



O encerramento, Amai Koibito, bem... Me dá ansia só de lembrar. Ritmo tosco, letra ridícula. Mas há quem goste.


Sobre os personagens:


- Soichi Negishi: O pobre coitado protagonista dessa história cabulosa. Romântico, afeminado, gentil e tranquilo, Soichi se vê às voltas com Kauser, quase uma outra personalidade. Ainda tem que lidar com as pessoas a sua volta, fãs ou cruxificadores do DMC.



- Yuri Aikawa: Garota que estudou com Soichi e tem gostos muito próximos aos dele. Editora de uma revista feminina, volta e meia sai com ele (há meio que um affair entre eles), e é bem ingênua, por, mesmo com todas as situações, nunca desconfiar do garoto.



- Masayuki Wada: Jagi, baixista da banda, e o único com um pouco de lógica e que sabe diferenciar bem o que é dentro e fora do palco. Mulherengo, mas até que inteligente perto dos outros personagens. Gostei dele.



- Terumishi Nishida: Camus, o baterista. Pessoa estranha e nojenta, se é que dá para chamar de pessoa.



-Presidente da Death Records: Produtora louca dominadora (alguém aí assistia Malcon?) que inferniza a vida do protagonista. A linguagem dela me incomoda.


Uma curiosidade é que o nome do animê (além das óbvias maquiagens) é uma referência a música Detroit Rock City, do Kiss.

Minha nota pessoal é 7, porque esse animê é hilário, em suas situações, mas o extremo a que levaram as músicas, em cujas letras eu custo acreditar (alguém realmente escreve/toca/ouve aquilo?), pois me fazem sentir muito mal. Começa no meio e termina no meio, mas isso não importa. É divertido e crítico. Para quem não tem impulsos moralistas/conservadores como eu, se joga, vai amar. Para quem tem, assista mesmo assim e ignore as partes imorais. É uma boa história.




P.s: Rodrigo viajando = Nada de atraso nos Reviews.

Té semana que vem, com mais um Review.