segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PhilosoReview [#29]



Oi pessoal! Desculpem o atraso, sai com o Rodrigo ontem e acabei ficando cansada demais pra postar.

Ainda não falei com o Sawada...

O Review de hoje era para ter saído no Natal, se eu não estivesse sem internet. Já fiz várias menções a ele, então se querem finalmente saber mais, Cliquem em Continue.



A história de EF- A Fairy Tale of Two, se divide em duas temporadas, EF – A Tale of Memories e EF- A Tale of Melodies.

A primeira se centra em Chihiro e Renji, e seus problemas com a ausência de memória da menina (que aí já viu Como se Fosse a Primeira Vez?), e o triângulo amoroso entre o mangaká Hiro e as opostas Miyako e Kei (escolha errada!!!).

A segunda inverte a primeira, se centrando nos secundários da primeira (achei isso genial!) – menos no pobre Kyosuke, ou seja, Himura e Yuuko, uma história antiga, e Mizuki e Kuze (um casal totalmente inesperado, mas que foi ótimo!).

Tudo isso com uma trilha sonora incrível, e toques poéticos de filosofia, no âmago de cada ser, ou seja, abordando os conflitos internos de cada personagem.

O fanservice é grande, e a relação dos personagens... Digamos que desenvolve rápido. Até o Rodrigo se surpreendeu, tipo, goto de você-pega na mão-beija-vai pra cama em um único dia *tenso*.

É claro que esse lance de todos terem um “trauma”(que nem sempre convence), cansa, e faltou um foco de comédia que aliviasse a tensão dos episódios, mas ainda é ótimo de se ver.

Uma curiosidade é que além das Light Novels, há também dois eroges (jogos eróticos bem no estilo japonês) da série.

A arte é mediana, mas o trabalho da coloração recupera toda a possível perda que essa ausência de artes inovadoras pudesse gerar. É simplesmente explêndido o jogo de ângulos e luzes, sem falar na escolha distribuição das cores nos cenários.



As aberturas, Euphoric Field e Ebullient Future, respectivamente, me fazem chorar. Além da animação significativa e belas letras, o som dos violinos e guitarras penetram no peito do ouvinte, lhe causando uma sensação indiscritível por palavras (para ter todos os meus instrumentos favoritos, só faltou um piano). Sem contar que a intérprete faz malabarismos com a voz, para cantar naquele tom sem desafinar a música inteira. Durante os episódios, há também uma versão da música com uma letra diferente e em japonês. Ainda prefiro as em inglês.

Os encerramentos são muitos e variados, mas as músicas não chamam a atenção e as animações, tão paradas, menos ainda.

Sobre os personagens:

- Chihiro Shindou: Garota que perdeu a capacidade de criar memórias recentes (só se lembra de seu passado) em um trágico acidente. Ela anota seus dias em um diário, para saber o que houve com ela, quem conheceu, etc. Fica sobre os cuidados de Himura, que a conhece de criança. Quer ser escritora, mas por conta de seu distúrbio, acredita que será incapaz de sê-lo. Ao conhecer Renji, sua vida começa a mudar.



- Kei Shindou: Gêmea de Chihiro, mora no Japão, enquanto a irmã mora na Austrália (acho que era isso). Carrega um grande peso consigo, mas leva uma vida normal, jogando basquete e andando com o garoto que gosta, o amigo de infância das irmãs, Hiro.



- Hiro Shimono: Desenhista de mangá meio perdido na vida, mas que acaba se decidindo por fazer aquilo que gosta, mesmo que não seja o mais sensato, após conhecer Miyako.



- Miyako Miyamura: Garota despreocupada/complexada que me irrita profundamente. Não acrescenta muito, apesar de ser importante para a primeira temporada.



- Renji Asou: Menino indeciso que está vendo que a vida não espera. Está na hora de tomar decisões. Mas conhece Chihiro e decide que o que ele quer é estar com ela, fazendo o que for necessário para tal. Super fofo.



- Kyosuke Tsutsumi: Garoto metido a diretor/câmeraman amigo de Jiro e fã de Kei. Aparece pouco, nas duas temporadas, mas é bem divertido e simpático.



- Mizuki Hayama: Aparentemente uma fangirl feliz e obcecada pela Kei, mas sua verdadeira face é mostrada quando se muda para Otawa – Austrália. Tem sérios motivos para ser apenas mais uma criança traumatizada e chata, como Miyako, mas surpreende e vai atrás do que quer.



- Yuuko Amamiya: “Presença” que guia os casais no Japão. Super simpática e cativante, foi bem útil em alguns momentos. Quando sua história foi contada, em um primeiro momento eu não gostei de sua personalidade, mas depois ela volta ao que já conheciamos. Espera por Himura até hoje.



- Yu Himura: Homem sisudo e inflexível que cuida de Chihiro. Perdeu a irmã em um incêndio decorrente de um terremoto, e conheceu Yuuko no orfanato. Construiu a Otawa da Austrália. Está esperando no lugar errado.



- Shuichi Kuze: Apaixonante violinista (violinista! VIOLINISTA! *tenta se controlar*) que, apesar de ser bem “rodado”, não se prende a nada nem a ninguém, se cercando de máscaras para enganar até a si mesmo. Não gosta de perder, por isso muitas vezes desiste antes de tentar. Aparentemente gostava de Nagi, mas como esta gostava de Himura, que gostava de Yuuko...



- Nagi Shimono: Pelo que entendi, irmã mais velha de Hiro, amiga de colegial de Himura e Kuze. Artista, nunca conseguia alcançar a perfeição que desejava. Mas o tempo a faz amadurecer mais do que aos rapazes.



Minha nota pessoal é 9, porque esse animê é quase perfeito. Alguns pontos soltos no roteiro (que tem apenas 13 episódios cada temporada) e o excesso de fanservice me impedem de dar dez a este animê que eu com certeza recomendo, por ser um drama emocionante (eu chorei), ter a dose certa de romance (que eu geralmente odeio) e um ótimo toque de filosofia.


Té semana que vem, com mais um Review.