sábado, 2 de julho de 2011

Reflexões Otakus #12

Reflexões Otakus

Yoho pessoas lindas~

Justificando o furo em minhas postagens, eu não consigo mais postar nas segundas, porque terça é um dia com uma tendência irritante de ter trabalhos  pra entregar e eu sou mestre em deixar absolutamente tudo pra fazer no último minuto, então mudei as postagens pra quinta. Comecei me atrasando, porque quinta eu tinha um livro inteiro pra ler e um trabalho pra fazer. Mil perdões, semana que vem eu posto no dia certo.

Já me adianto avisando que não quero ofender ninguém com esse post, não me levem a sério demais. Então cliquem em continue, e tiraremos o atraso.

Animes, religião. Junte os dois e teremos algo mais polêmico do que mamilos. De verdade. Eu, pessoalmente respeito muito todas as religiões embora seja ateia, mas acho que existem coisas que mesmo os religiosos percebem que é um pouco besteira e desnecessário. Como acusar determinados animes de ser do mal, ou qualquer coisa do gênero. Me lembro que anos atrás era exibido na globo, acho que na Tv Globinho,  As Aventuras de Jackie Chan. O desenho americano inspirado no Jackie Chan não me diga e eles tinham que conseguir talismãs. Legal pra caramba. Minha avó não gostava que eu e minha prima assistíssemos alegando que era do demônio. Não dava muito certo, eu não perdia um episódio. É claro que as coisas que as pessoas assistem, lêem ou até mesmo escutam influenciam em sua personalidade, porém não é porque uma criança viu um desenho quando era jovem que ela vai e tornar um psicopata satânico.

02 “Convertam-me.”

Mas é interessante ressaltar que os religiosos (e não unanimemente) são contra o conteúdo, e não contra a indústria de mangás, obviamente. Até porque existem mangás religiosos.

pqn585mangacapauv9 “Spoiler: o protagonista morre tragicamente, e volta a vida. ”

Um mangá que “Conta os mistérios de Jesus na Terra” ok, ok. Pensando bem, Jesus combinaria bem com uma mangá shounen, com aquela coisa irritante de morrer e não continuar morto e um pai nem tão presente assim. Mas isso é meio que uma faca de dois gumes. Além de “evangelizar os jovens” e usar uma linguagem mais coloquial do a Bíblia, o que beneficiaria a suposta evangelização. Mas também corre o risco de acabar banalizando um pouco seu próprio livro sagrado. E de ser apedrejado por otakus enfurecidos, oi. E eu também não acho muito que fazer um mangá sobre isso vá mudar a opinião de alguém sobre o cristianismo. Quem acredita vai continuar acreditando, quem não acredita, vai continuar sem acreditar. 
(
Para ler trechos do dito mangá.)

Voltando ao assunto sobrea crítica religiosa, do mesmo modo que eles tem todo o direito de não concordar com a ideia dos cards de Yu-Gi-Oh, eu tenho o direito de não concordar com ensinamentos bíblicos. Mas não é por isso que eu protestaria contra a evangelização ou proibiria meus familiares de assistirem uma missa. É tudo uma questão e ponto de vista, crenças e costumes, e todos tem que aprender a respeitar e compreender isso, assim como qualquer um pode discordar de tudo o que eu falei aqui até agora. Mesmo que eu me julgue correta, os outros tem o dever de me questionar e o direito de discordar.

Então eu acho que por hoje é só. Bye~