Oi gente!!! Bem, hoje vou falar da segunda temporada de um animê.
A primeira dica sobre ele é que eu fiz um review de sua primeira temporada recentemente.
O antagonista é um pirralho mimado.
Muito, muito fanservice.
Querem saber que animê é? Cliquem em Continue.
A história, e eu sugiro vocês não lerem se ainda não tiverem visto a primeira temporada ou mesmo a segunda, porque novamente não consegui fazer sem spoilers, se trata do retorno de Sebastian Michaelis e seus encontros e desencontros para recuperar a alma de Ciel Phantomhive.
Desde o começo eu não via necessidade dessa segunda temporada, mas os motivos até que foram bem justificados, e estava indo bem até o sexto capitulo. É claro, a história de repente ficou cheia de clichês (como o capitulo Agatha Christie + Missão Impossível...) e de fanservice desnecessário, tanto em relação a exposição de corpos femininos (como já havia com Ranmao na primeira temporada – e já estava mais do que suficiente), quanto em relação a fanservice para as fujioshi (alguns até ficaram bonitinhos, mas em geral, foi muito forçado), mas ainda assim estava assistível.A comédia da trama se perdeu para uns míseros dois capítulos, o Lao e a Ranmao estão vivinhos da silva (*gota*), eles insinuam um (im)provável irmão gêmeo de Arbeliam, um novo (e inútil) shinigami surge, demônios começaram a brotar do nada e a amar (sim, você leu direito, segundo Kuroshitsuji II, demônios amam *gota ao quadrado*), e o enredo virou uma confusão. Mas tudo bem, a idéia do “fundir duas realidades” era o que justificava a história. Ainda assim não convenceu.
Ficou tudo tão centrado nos mordomos, que o resto virou mero papel de parede, a própria função de Cão da Rainha se perdeu, e o enredo se centrou em uma espécie de “Quem vai ficar com o Ciel”.
Por fim, aquele final M-A-R-A-V-I-L-H-Ó-T-I-M-O que me deu impetos de fazer a autora se arrepender do dia em que nasceu.
A arte não inovou em nada, continua muito boa, apesar de ter sido usada para fins não tão nobres dessa vez (eles decidiram que trariam os pervertidos para o lado Kuro da força, com o perdão do trocadilho) e falhado em algumas cenas de distância (o detalhamento se perdia).
A abertura do Ciel tem uma boa animação, uma música decente, Shiver, e uma aparição ótima do Grell. A abertura do Alois tem uma animação fraquinha com a mesma música...
O encerramente foi muito bem bolado, apesar de ainda ser spoiler. A música, Bird, comparada com a dos encerramentos anteriores deixa a desejar...
Sobre os personagens:
- Ciel Phantomhive: Perdeu a memória, depois perdeu o corpo... Ficou realmente muito loser. Pelo menos nessa temporada, perto do Alois, ele parecia até uma pessoa legal. Até a última metade do último capítulo estragar tudo.
Inacreditável...- Sebastian Michaelis: Recupera o braço mágicamente, mas por conta de um trocadilho e uma situação infeliz, se deu bem mal... Por toda a eternidade. Ah, e descobrimos que, aquelas comidas lindas de dar água na boca da primeira temporada... Eram pouquíssimo saborosas.
Até ele perdeu o sorrisinho de deboche quando percebeu que - Alois Trancy: Garoto que contratou um demônio após perder o irmão e ser vendido como escravo a um Conde. Consegue ficar com o nome do velho, se tornando poderoso, mas além de meio psicopata, ele é uma pessoinha carente e desiludida...
Espelho, espelho meu, existe alguém mais bichoso do que eu?- Claude Faustus: Demônio aranha que passou a perna no Sebastian. Quer dar uma de bonzão, mas se ofusca quando está perto dele. Está tentando ter a alma de Ciel, a qualquer custo, para isso até desencava uns outros demônios pra trabalhar pra ele, como os trigêmeos mudos e a morena peituda.
O maior poser de todos os tempos...- Hannah Annefellows: Demônio que é a bainha de uma espada fodástica, ao mesmo tempo que é uma empregada peituda e masoquista (*gota ao cubo*). É a chave pro final da história, apesar de eu acreditar que ela só aparecia mesmo pra perder o olho.
Não vou comentar, não vou comentar, não vou...
Até semana que vem!
