quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Superflat: Made In [2/2]


Oi pessoal! This is The Last Airbender Superflat! Hoje o tema são os "mangás" brasileiros.







Clássicos, como os Combo Rangers, o Super Sentai de Fábio Yabu (que hoje está pelo mundo com seu As Princesas do Mar, da Discovery Kids, eu acho), são realmente antigos. Eu devia ter o que? Uns 7 anos, quando lia isso?



Teve também Holy Avenger, que contou com 46 capitulos e quase teve uma animação! Baseado em um RPG e um traço que lembra muito os mascotes da Anime Friends...











Querem saber mais? Cliquem em Continue.


Do ano passado pra cá, houve uma "pequena" jogada de marketing da produção do Maurício de Sousa (que acredito que todos saibam que ele é o criador da Turma da Mônica). Eles resolveram fazer um mangá, explorando a adolescência da turminha,o Turma da Mônica Jovem.



Agora entra um "Review" sobre TDMJ. Eu realmente esperava uma abordagem séria do mundo adolescente, mas se mostrou apenas um pega-trouxa (nas palavras delicadas de meu papai). Por que? Porque existe dentro deste material duas facetas. Primeira: Faceta divertidinha e comercialóide para pegar os pré-adolescentes-metidos-a-muito-grandes-e-espertos (sim, isso não é mais exclusividade dos adolescentes, crianças de 11 anos já saem com essa) e fãs da atual modinha do mangá (sim, virou uma modinha. Tem muito "otaku" por aí que não sabe quem é Ozamu Tezuka). Segunda: Divertir adultos com suas referencias a clássicos.

Mas essa intermediação, pra mim, é como querer uma banda de pagode metal. É tão difícil encontrar um metaleiro que realmente goste e entenda de pagode, quanto encontrar um pagodeiro que saiba alguma coisa de metal. Resta a dúvida: A que público (ó raios) eles querem atingir???

Eu sou fã dos quadrinhos originais, metalinguagem é um forte dos quadrinhos de Turma da Mônica, e o que eu mais gostei (se não o unico) de TDMJ foi o Caderno do Riso, com piadas inocentes e metalinguisticas bem no estilo do original. Mas só o primeiro volume, o segundo já forçou um pouco.

Quanto ao Luluzinha Teen, que saiu logo depois, é ainda pior. Primeiro porque não foi uma brilhante jogada de marketing, e sim uma cópia. Depois porque além dos enredos serem ridículos, não tem qualidade gráfica alguma! As capas até são bem feitas, mas o traço ao longo da história não é nada linear.

Quanto a Didi e Lili... Bem, eu não li. E nem pretendo. Fala sério, isso já é esculhambação demais!





Um mangá nacional que promete é Hansel e Gretel - Há algo errado com essas crianças. Era para ele ter saido esse ano, mas por conta de problemas burucráticos com a editora New Pop e da troca do desenhista Ulisses Perez (o que é uma pena, porque o traço dele é realmente bom), foi adiado para o ano que vem.



Com três volumes de um primeiro arco já garantidos pelo criador Douglas MCT, conta uma história que mistura contos de fadas, terror e futurismo, promete valer a pena pelo menos uma olhada.






Ainda assim, vale lembrar que eles não são mangás, na minha concepção, e, no caso dos três primeiros, são formas de tirar dinheiro do consumidor, enquanto o último é produto de um fanzine que deu certo, ou algo assim.


Só queria ressaltar também que assim como há "animês" americanos, há "comics" japoneses, (além de pequenos monstrinhos como o mangá e a graphic novel de Crepúsculo...) como os do Homem de Aço, Homem Aranha, além do, no mínimo, inesperado Powerpuff Girls (As Meninas Superpoderosas - que tiveram uma Geração Z no nome, seja lá o que isso signifique ainda achoque é de Geração Zoada, mas...).




Além dos Manhwas, coreanos, os Manhuas, chineses...



Isso pode ir bem longe, sabe?



Bem, esse foi o último e atrasado pra variar Superflat. Espero que tenham gostado, e, só pra relembrar, comentem sempre, sua opinião é o mais importante para nós!