quarta-feira, 1 de junho de 2011

PhilosoReview [#39]



Oi pessoas. Tudo bem? Espero que com vocês esteja. Hoje eu vou falar de uma animê de vampiros, absurdamente clichê e etcéteras, mas até que foi uma boa Sessão da Tarde.

Cuidado com os Spoilers e Continuem!


A história de Blood + é sobre Saya, uma garota que descobre ser o ser que originou os monstros vampiros conhecidos como chiropterans após conhecer um misterioso homem chamado Hagi. Agora ela tem a missão de exterminar esses monstros, e para isso vai deixando muita coisa para trás, inclusive sua família e seus conceitos.


No processo, ela deixa de ser quem ela pensava que era, para cair em um mundo real cruel, e as lembranças do passado não são mais amigáveis que o presente.


Nisso entra um rolo com uma irmã gêmea do mal, um triângulo amoroso, conspirações políticas e muita porrada e sangue que faz o animê ser uma grande novela mexicana. Em 50 longos episódios.


A arte aquilo de sempre, sem graça e achando que tem uma grande animação, quando é muito podre. Os chiropterans são risíveis... Mas a arte do mangá até que é legal (depois eu falo que  animê estraga a arte... Excessão = Cavaleiros do Zodíaco).


As aberturas são muitas, mas a melhor mesmo é a terceira, Colors of the Heart, que tem uma boa música, além de um lindo traço e animação.




Os encerramentos são muitos também *gota*. O terceiro encerramento é o mas bonito, com um traço infantil leve e gostoso de se ver, além de uma música com uma letra linda.


Sobre os personagens:


- Saya Otonashi: Aff, tem coisa mais sem sal que essa menina? E mais clichê, tem? Com direito a passar de criança feliz à crise existencial à guerreira solitária à "vamos trabalhar em equipe". Cansativo, sério.




- Hagi: O ui seduçaum homem que mostra a Saya quem ela realmente é. Violoncelista lindo, chevalier nas horas vagas. Mas seu tipo servo alto, forte e calado (já visto no Takuto e no Sebastian) cansa pra caramba. Se envolve com Saya desde os tempos antigos, mas fica na enrolação. Sem contar o cara foda que sempre apanha de forma a ser eliminado logo no começo da batalha. Além do típico final pegadinha do malando.




- Kai e Riku Miyagusuku: Irmãos adotivos de Saya. O primeiro, mais velho, se descobre apaixonado por Saya (para ter um triângulo amoroso básico) e decide lutar ao lado dela, para não ficar para trás e vingar a morte do pai. O mais novo, coisa mais fofa do mundo e único personagem que eu gostava nessa joça, se torna chevalier da Saya e acaba nas mãos de Diva de forma cruel e chocante.


- David: Chefe do Escudo Vermelho (responsáveis pelo extermínio dos chiropterans) que dá a base para Saya lutar. Depois da perda de Riku, eles se perdem e ele vira alcoólatra. Sei, novela mexicana feelings. Volta ao normal e a luta quando a coisa fica preta.



- Julia Silverstein: Cientista responsável pela saúde de Saya. Acaba mudando de lado por influência de seu professor, Collins, mas volta atrás por David.




Diva: Irmã gêmea malvada. Clichê absurdo. Pedófila. Só queria atenção. Vai ver se eu tô lá na esquina, sim, roteirista?




- Amshel e Solomon Goldsmith: Irmãos opostos, na verdade nem irmãos. Amshel é o chevalier primordial, o chefão fodástico logo atrás de Diva. E Solomon é um garoto jovem e apaixonado, que entra em um conflito entre Saya e Diva. Além de ser o gêmeo perdido do Tohru de Shiki.



- Karl Fei-Ong e James Ironside: O chevalier doidão obcecado e o chevalier certinho obcecado. Vivem se degladiando, se odeiam porque tentam conquistar o apreço de Diva só para si.




- Nathan Mahler: A louca do grupo Chevalier da Diva. Responsável por suas apresentações como cantora de ópera, só quer ver o circo pegar fogo - apesar de seu respeito e admiração por Diva enquanto artista. Seu final foi o mais WTF de todos os tempos.



- Van Argiano e Aston Collins: Cientistas da Cinque Flesh por trás das experiências com os chiropterans - para construir armas perfeitas. Um viciado em doces e outro com mania de grandeza.Tem seus finais merecidos.





- Akihiro Okamura: Repórter cujo pai presenciou o surgimento dos chiropterans na Guerra do Vietnã, e agora se vê na obrigação de desmascarar as jogadas políticas por trás dos vampiros e das experiências científicas.



- Os Shiff: Grupo de humanos alterados geneticamente com tempo de vida limitado (apesar dos super-poderes) e ligação com os chiropterans. Depois de enfrentarem e serem salvos por Saya, se tornam poderosos aliados em sua luta. Os três que sobram fazem um papel ridículo e clichê (além de apelativo para as fangirls) até a morte. Literalmente.




Minha nota pessoal é 6, porque esse animê é bem fraquinho, aquele melodrama previsível de sempre (pouquíssimas exceções)... Mas algumas metáforas visuais bem construídas salvam um pouco. Mas eu resumiria, de 50 para 20 capítulos. Bem melhor.

Té semana que vem.