terça-feira, 12 de abril de 2011

PhilosoReview [#34]




Oi pessoal! Não vou perder tempo falando como minha vida está corrida e justificando meus atrasos. Atrasos são injustificáveis, raras exceções.

Vou falar do animê que a Kat me pediu para assistir e que me surpreendeu... E que ela me mata se eu não postar logo, apesar de eu preferir esperar terminar a segunda temporada da série antes de comentar.

Cliquem em Continue!



A história de Hetalia é uma metáfora da segunda guerra mundial, entre outros eventos, em que os países são pessoas, com personalidade e características físicas que representam sua cultura e população. Claro, tem muita generalização, mas também há algumas críticas incríveis no processo. Além de ser uma super aula de minha amada história.

Até quem não gosta de história curtiu e começou a entender o que aquele professor dos infernos estava querendo dizer.


Cada episódio tem por volta de 5 minutos, o que remete àqueles programas que passavam entre os intervalos na Cultura, como X-Tudo ou De Onde Vem...

A arte é horrível. Sério, os fanarts que a gente encontra de Hetalia são ótimos, mas a arte original é um lixo... Pra vocês terem uma idéia, todas as mulheres parecem travestis. Mas considerando que a proposta original eram daqueles "quadrinhos de jornal", tá ótimo.

Os encerramentos são os únicos existentes, na ausência de abertura. Em Axis Powers Marukaite Chikyuu é uma delícia, quase chega a soar como um hino mesmo. E tem várias versões com diversos países (meu favorito, além do do Itália original, é o do "América". Muito Non Sense). Em World Series, Hatafutte Parade, é bom, mas não tem o mesmo carisma de MC.

Sobre os personagens:


- Itália: Também conhecido como Itália do Norte (tem um irmão que foi criado separado dele, muito explosivo mas igualmente inútil, o Itália do Sul), ou Hetalia (fusão de Hetare -inútil- e Itália em japonês), ou Itália Veneziano, ou Feliciano Vargas. Totalmente aéreo, despreocupado, inocente (pra não dizer burro) e covarde, é um peso para todos com quem trabalha e uma diversão para quem assiste. Me soa como uma crítica à deserção italiana do Eixo quando este começou a perder a Segunda Guerra.



- Alemanha: Também conhecido como Doitsu, ou Ludwig, é o pobre coitado que se tornou responsável pelo Itália. Rígido, dedicado, mas humanizado (quase me fez gostar da Alemanha, país onde se conversa cuspindo), vive correndo atrás dos problemas dos outros.



- Japão: Nihon, Honda Kiku, homem bonito, mas sisudo, sempre sério e avesso a demonstrar grandes sentimentos, se sente confuso com relação ao modo de vida dos países europeus e às vezes tem dificuldades em se integrar. Morou com o China quando era pequeno, e foi criado por ele, apesar de o renegar agora.



- "América": Na verdade, o Zuza, EUA ou Alfred F. Jones. Empolgado, poderoso e... TOTALMENTE SEM NOÇÃO! Acha que o mundo gira em torno dele, apesar de não ser mal intencionado.



- Inglaterra: Igirisu, Arthur Kirkland ou O Que Há Com Essa Sobrancelha!? Criou o "América", e não conseguiu o ferir quando este se rebelou, transformando a independência estados-unidense em uma cena muito gay, com direito a chuva e choro. Odeia o França, cozinha mal e vê coisas. Sim. Vê coisas. É hilário.



- França: Ou Francisco Bonnefoy, era para ser um bishounen, mas só ficou gay mesmo. Sempre se desentendendo com o Inglaterra, como não podia deixar de ser. É pervertido, indiscreto, tão inútil quanto o Itália nas guerras desde a morte de Napoleão, famoso por suas greves.



- Rússia: Roshia, ou Ivan Braginski, é calmo, silencioso, generoso e... Totalmente psicopata. Tenha medo. Muito medo.



- China: Wang Yao, se orgulha de ter criado os outros países asiáticos, mas ninguém o reconhece. Cozinha bem, e abre filiais por todo o mundo. É bom em falsificações também (euri).



Personagens secundários que eu creio que merecem destaque:


- Áustria: Ou Roderich Edelstein, responsável por criar o Itália Veneziano (o Espanha criou o Itália Romano). Sério, ótimo pianista, mas um tanto neurótico, juntamente com a Húngria (uma das poucas mulheres da história, além de ser uma boa menção ao Império Austro-Hungaro) passou por poucas e boas para criar o Itália. Na verdade, achava que ele era uma menina, como mostra na passagem do Chibitalia (parte que eu pessoalmente não gosto no Hetalia).



- Prússia: Ou Gilbert Weillschmidt, irmão mais velho do Alemanha e meu personagem favorito na série. Blasé, auto-confiante e auto-suficiente, se acha a última bolacha do pacote quando na verdade é só um arruaceiro loser. Adora atormentar a Húngria e o Áustria, e tem diários da sua vida toda praticamente. Sua expressão facial frequentemente é próxima a do Izaya, de Durarara.



- Canadá: Matthew Williams ou Alfred F. Jones ou Homem Invisível, é um pobre coitado sempre ignorado e frequentemente confundido com seu irmão "América", sofrendo as consequencias por isso. Tímido e sensível, mesmo quando vai se impor fala de forma doce.



- Grécia: Heracles Karpusi é cool, despreocupado, bonito, amigo dos gatos e do Japão. Possui uma rixa com o Turquia que eu realmente não entendi. Ama história e filosofia (por que será?) e é um bom personagem, na minha opinião.




- Polônia: Feliks Lucasiewicz, o personagem mais hilário dessa série. Apesar dos constantes avisos do Inglaterra e do França, nunca se importou com o Alemanha. O mesmo vale para as constantes preocupações do pobre Lituânia quanto aos interesses do Rússia. Egoísta e despreocupado (chegando a cegueira), age a sua maneira, mesmo que isso seja totalmente descabido.




Minha nota pessoal é 9, porque esse animê é muito bom, absurdamente engraçado e educativo. Gostaria de ver como isso termina. Uma referência para mais informações é: http://hetalia.wikia.com/wiki/Hetalia_Archives



Importante lembrar que Hetalia saiu no Brasil, pela NewPop. Se alguém aí estiver disposto a dar os olhos ou a alma para comprar, boa sorte.

Té semana que vem.