sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reflexões Otakus #13

Reflexões Otakus 

Estou supostamente atrasada em 6 horas, mas não fui dormir, logo ainda é quinta-feira e ainda não estou atrasada de fato. Ou não, é uma questão de ponto de vista. Sem contar que eu fico mais do que perdida em tempo de férias e descobri que era dia de postagem não tem muito.

Pra fazer esse post eu resolvi fazer uma pequena (minúscula na verdade, o horário ata minhas mãos) pesquisa pro conteúdo não ficar muito… pejorativo, chulo, infundado ou qualquer coisa do gênero.

Sem mais delongas, que venha o post!

Pessoas que implicam com otakus. Essa eu não entendo, é uma subcultura qualquer, eu poderia ser colorida, punk, ou até mesmo noveleira [??] que não faria grande diferença para eles. Eu, particularmente, não sofro significantemente desse. Mas como tudo é motivo de discórdia, vamos ver no que mais “pegam no pé” (é claro que aqui estamos generalizando e o que vem a seguir se aplica principalmente a adolescentes).

 

“Fica demais no computador.”

Então até comigo. Minha mãe reclama constantemente do tempo que eu gasto em frente ao computador. É bastante tempo, ela até tem razão, devo admitir. Mas, deve ser considerado que uma parcela considerável de otakus não fazem coisas que pessoas que não passam sua vida vivendo a base do luz do monitor fazem. Como sair muito frequentemente ter uma vida, entre outros.

Também vale lembrar que isso é um hobbie (na grande maioria das vezes o principal e algumas vezes o único) mas frequentemente não é visto como um, sendo considerado um desperdício do tempo de vida, algo que trás somente más influências, desvirtua um pessoa, e várias outras coisas. É claro que não é de todo certo passar um tempo excessivo no computador, mas todos fazem algo errado, que seja esse meu erro.

(Ressaltando que é absurdamente óbvio que nem de longe são todos que passam tempo demais no computador e, como já foi dito, que estamos generalizando.)

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“Você não sai.”

Já foi comentado, mas vale um tópico. Estou cansada de ouvir comentários ingratos a respeito de eu não sair, tanto de parentes quanto de amigos. Gostamos de coisas diferentes, fazemos coisas diferentes. Simples assim. Quem gosta de curtir (me senti uma velha falando isso) sai e curte. Quem gosta de ficar trancado no quarto vendo animes, que fique trancado no quarto vendo animes. Não consigo achar a dificuldade nisso.

Sem contar que muita coisa que as pessoas que saem, socializam mais gostam, não agrada a todos. Acho música um ótimo exemplo. Eu sinceramente odeio as músicas pop atuais, sendo assim, eu prefiro não frequentar lugares onde as mesmas são tocadas.

Além de que muitos não enxergam a diversão em sair, do mesmo modo que quem sai não vê a diversão em ficar em um quatro escuro debruçado sobre um computador passando vídeos de garotas fofinhas. É uma questão de puro gosto.

“Não vejo a graça nisso.”

Mas é claro que não! Assim como não vejo a graça em ir pro shopping com amigas em uma tarde de domingo (eu aliás odeio shoppings, salvo a praça de alimentação, claro). Isso vai além de simplesmente não gostar, é não conhecer. Quem não conhece, logicamente não vê a graça.

E quem disse que os outros tem que ver a graça pra ser legal?

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“Kasukabe Saki não vê a graça nisso.”

Larga de ver desenhos isso e vai estudar.”

A primeira coisa que falariam com certeza seria “Não são desenhos, são animes.” acho essa rixa meio tola, verdadeira ao mesmo tempo, mas enfim. Provavelmente você realmente deveria ir estudar. -q Deve se saber equilibrar os deveres (no caso estudos) com os animes/mangás, assim como em qualquer outro hobbie.

Achar que tudo o que é japonês vai agradar.

Dessa eu dou risadas. Nem tudo o que é brasileiro vai agradar alguém especialmente patriota, certo? É ridículo pensar que pelo simples fato de que provém do Japão, agrada. É a mesma coisa que dizer que um otaku não deve deixar de gostar de algum anime (isso existe, mesmo). Poxa, não é assim, isso é ridículo.

Assim como nem tudo que agrada é japonês. Não é nem de longe o único país que produz coisas legais ou interessantes. Isso chega a ser preconceito, em ambos os casos.

“Isso não acrescenta em nada.”

“E isso é uma mentira cabeluda.” Claro que acrescenta, em especial, cultura. Não se pode viver apenas de animes, mas não é como se eles não adicionassem nada ao ser viver. Inclusive, existem vários animes com mensagens humanitárias, etc.

~//~

No final das contas, essa encheção de saco toda é até mesmo infundada. Simplesmente algo inútil que poderia ser evitado se houvesse mais respeito. Várias vezes “vícios otaku” são um tanto insalubres, mas nada pode ser perfeito. Cada um é o que quer, e chega a ser ridículo ter que se preocupar e se chatear com implicâncias ou até mesmo discriminações de terceiros.

Até a próxima, bye~

P.S. Se você se identificou com absolutamente todos os tópicos relatados, se preocupe.