Yo folks! Tranquilos? Aqui estou eu mais uma vez com sua coluna
Ah! Vídeo-games… Uma das melhores invenções do homem. Afinal o que melhor do que ter grandes aventuras, matar dragões, salvar princesas, correr em carrões, lutar contra terroristas, bater em criminosos e entrar em torneios mundiais de luta de rua sem sair do conforto do seu sofá?
Antigamente os jogos eram simples, difíceis de zerar e totalmente viciantes. Lembro quando locadoras ganhavam rios de dinheiro alugando cartuchos de NES e SNES, os famosos Nintendinho e SuperNintendo. Eu mesmo devo ter gastado bastante com o cartucho de Megaman pra jogar no meu NES (Sim eu tenho um NES e ele ainda funciona u.u).
Numa época onde os animes eram onipresentes na tv e a internet era quase inexistente, ter um jogo do anime do momento era épico. E nem precisava ser de anime, já que X-men era sucesso absoluto e Wolverine herói aclamado entre a pirralhada.
Os consoles tinham geralmente dois controles cada um com no máximo 8 botões e um direcional. Comandos eram simples e diretos na maioria dos games e zerar era uma obrigação difícil de ser cumprida mas que valia a pena. Ou não. Meus dedos ainda lembram dos calos ganhos com o já citado Megaman.
Títulos inspirados em anime não eram tão raros mas também não eram tão comuns. Um bom exemplo é Dragon Ball Z: Super Butoden 3 pra SNES. Jogo simples, chatinho, e na minha opinião bastante enjoativo mas, tinha a marca das esferas sagradas então devia ser tratado como tal.
E nos portáteis quem poderia esquecer de Pokémon! O anime fez tanto sucesso que a terceira versão da primeira geração foi baseado nele. O divertido Pokémon Yellow.
As rotas, continente, pokémons e inimigos eram praticamente os mesmos mas nesse você seguia como Ash, tendo como inicial obviamente um Pikachu obeso. Para a felicidade dos fabricantes de pilha esse jogo era viciante o suficiente pra ser necessárias até 8 a 10 pilhas por semana.
Já pro Playstation o jogo adaptado mais top era Digimon. Crianças dos anos 90~00 que acompanharam a ridícula dancinha da Angélica na abertura de Digimon Adventure ficaram extremamente felizes com esse jogo. Enquanto isso Pokémon fazia um sucesso equivalente no Nintendo 64.
Jogos e animes se cruzam facilmente já que no Japão essa é uma forma lucrativa de aproveitar o sucesso de um determinado anime. O problema é que nem sempre essas adaptações chegam a nós do ocidente. Por exemplo o lendário jogo de Akira para Nintendo 64 e xxxHolic: Watanuki no Izayoi Souwa para Playstation 2.
Um jogo de aventura baseado em xxxHolic que nunca chegou ao ocidente. Que pena!
Muitas adaptações só trouxeram dor de cabeça para os fãs da série vítima. Mas alguns jogos simplesmente ficam épicos. Exemplo disso é Jump Ultimate Stars para Nintendo DS. Simplesmente crossover com historinha. Simplório, bestinha mas proporciona diversão eterna nas batalhas VS. Nada melhor do que decidir aquela velha briga com seu amigo sobre qual protagonista é mais forte colocando eles pra lutar.
Se você se diz otaku deve jogar Jump Ultimate Stars. É uma ótima maneira de conhecer novas séries (Foi assim que eu conheci Katekyou Hitman Reborn!) , um ótimo jogo para passar o tempo jogando sozinho ou com amigos. É o jogo perfeito pra nós mas, como tudo na vida tem um porém, esse game faz parte do grupo dos “não-ocidentalizados”, ou seja: Não tem nem em inglês manolo!
Ser otaku e gostar de games significa ser paciente, e ter emuladores no computador. Nã há escapatória. Tudo que podemos fazer é esperar que jogos extremamente incríveis façam tanto sucesso no Japão que resolvam trazer pra essas bandas do mundo. Uma grande promessa disso é o novo jogo de One Piece que já vem ganhando números lá no Japão e promete barrar a aclamada série de jogos do ninja loiro.
Esse promete!!!
Bom pessoal esse foi o Brisadas dessa semana. Se gostou comenta e se não gostou comenta também. Aproveita e me chinga no facebook, twitter até no orkut se você ainda usar aquilo ;D
Até a semana que vem.
Ja ne!
