terça-feira, 19 de junho de 2012

Reflexões Otakus #24 – De volta mais uma vez!

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Todos podem parar de chorar, porque não sou uma cebola porque a Ai está de volta! Revivida diretamente do mundo dos mortos, só que mais higiênica que um zumbi, e mais invisível que um fantasma.

Continuem pra matar a saudade (que saudade?) ~

Bem, o nosso assunto de hoje (na verdade, meu assunto, porque só eu que falo nesse troço) é uma coisa que eu, pessoalmente, como pessoa impaciente e impaciente mais uma vez, odeio com todas as forças que minha preguiça me deixa reunir.

Os malditos animes gigantes.

naruto

Eu estaria completamente conformada se eles fossem enormes porque sua história complexa e profunda precisa disso, ou porquê eles tem ideias geniais demais pra omitir alguma coisa. Mas, infelizmente, não é o caso. O problema de verdade mora na parte em que eles fazem isso só porque está dando dinheiro.

O que é meio óbvio, já que se não ganhassem muito dinheiro com essas pragas, não teriam dinheiro para produzir os infinitos episódios.

É claro que eu poderia simplesmente não dar importância ignorar esses animes como uma pessoa afável e sensata. Poderia. Mas, infelizmente, não é tão simples, ou ao menos não na minha cabeça. Por quê? Porque meu problema de verdade não é com as animações em si, mas com as pessoas.

Não, não as pessoas por trás da produção, mas com os malditos weeaboos otakus (não acharam mesmo que eu ia falar mal de animes e não de otakus, certo?) hipócritas, sem ofensas, é claro, já foi explicado que nada dito nessa coluna deve ser levado para o lado pessoal, ou usado pra processar a Ai.

E onde as criaturas que apenas assistem são culpadas?

Simples. Quantas vezes já foi dito que tal saga, ou qualquer outra coisa só está continuando por conta da ambição do autor? Muitas. Pelos mesmos que continuam a idolatrar animes e mangás que fazem isso.

Não que eu esteja dizendo que animes não sejam crucificados por fazer isso, mas se houvesse um pouquinho mais de bom senso, animes como Naruto, que por sinal é o mais criticado por isso, não teria uma legião de fãs tão grande e doentia. Também não digo que sagas e coisas do gênero não tenham culpa. Porque tem, e muita. Mas isso é um blog otaku, então eu falo mal de anime. É a lógica.

Então, resumindo, a culpa é da ausência se senso crítico. Quanto mais criticas CONSTRUTIVAS, menos porcarias fazendo sucesso. Quando menos energúmenos alienados, mais críticas relevantes. Quanto mais crítica, menos ódio no meu coraçãozinho, porque convenhamos que pessoas sem senso crítico são irritantes como o inferno.

Isso, não por acaso, se aplica a qualquer tipo de entretenimento, e também em coisas infinitamente mais sérias, como política e afins.

Quanto menos porcarias e povo engole, e mais exige, menos porcarias são feitas, e consequentemente, o nível intelectual das coisas é elevado, e quando você vê… Yay! Estamos todos felizes, menos idiotas e cultos.

É claro, que isso não acontece, já que o mundo não é perfeito, e na verdade, se não fosse impecavelmente imperfeito como é, isso não careceria de acontecer.

O motivo? Mangakás, músicos, escritores, entre outros, fazem parte da humanidade estúpida, por mais incrível que pareça. E se fizessem isso pelo suposto motivo original, o “amor a arte”, não estragariam o que pode ser uma obra ótima porque foram atraídos pelo dinheiro ou porque foram com sede demais ao pote.

Na minha versão de mundo de entretenimento perfeito, os autores teriam a consciência de não estragar uma obra deixando-a gigante e maçante, mas fariam várias ótimas e sedutoras, o que deveria acabar trazendo ainda mais dinheiro, mas não é bem assim que a banda toca.

Não que eu queira plagiar a máxima dos ecochatos, mas se “cada um fizesse sua parte”, ou seja, criticar e não engolir sapos, algo teria que mudar, porque não continuariam fazendo coisas medianas por dinheiro se ninguém comprasse essas coisas.

E mesmo que não mudasse coisíssima alguma, cá entre nós, é gratificante poder absorver coisas enquanto se diverte, ou então poder criticar as coisas na cara dura (isso é, você consegue se divertir com isso se for uma pessoa chata e ranzinza como sou).

Para os que acham que entretenimento não precisa de integridade, e que coisas esdrúxulas são tão ótimas, sinceramente, que fica assistindo Zorra Total na sua e não atrapalhe o mundo.

~//~

Consegui ser mais sucinta do que planejei, o que é ótimo, então ficamos por aqui.

~Um beijo da Ai.