quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fanfic Coletiva [#2] 2/??



-Rodrigo, você não tinha dito que ia postar os capítulos da fic a cada dois dias?
-Sim, eu disse.
-Então por que demorou DUAS SEMANAS pra postar? - leitores completamente enfurecidos com a minha mancada.

Gente, deixe eu me explicar. Percebi que a cada dois dias seria impossível postar. Não tenho tanto tempo livre disponível para escrever e nem sempre quando o tenho ele pode ser utilizado para tal.

Então peço desculpas a todos que entraram no blog procurando a fic e não a encontraram ou que a encontrariam sem quer
er e também não a encontraram.

Mas agora eu voltei e aqui está o tão esperado (ou não) capí
tulo 1 da fic! Cliquem em continue porque o Brock está de olho em vocês e isso dá medo!


Capítulo 1 – Greed Island


Ao retomar a consciência Yugi percebeu que não estava mais na casa da bruxa Yuuko, mas que lugar era aquele? Uma sala de paredes pretas com alguns detalhes em branco fazendo-a parecer bastante com um chip de computador. Numa das paredes havia uma po
rta e, como Mokona não estava por perto, Yugi resolveu abri-la.
Atrás da porta estendia-se um longo corredor decorado com o mesmo padrão da sala anterior e, de tão longo, o jovem achou que talvez fosse infinito. Claro que ele estava errado, mas adolescentes são dramáticos e logo ele estava em outra sala. Desta vez a sala não estava vazia.

-Bem vindo ao Greed Island – disse a garota que estava sentada numa poltrona flutuante no meio da sala.

-Greed Island? Aquele jogo de... – antes que Yugi pudesse terminar seu questionamento Mokona vem correndo em s
ua direção e entra novamente em sua camisa.

-Você demorou tanto para acordar que eu vim até aqui pedir u
m copo d’água para jogar na sua cara. Mas a moça ali não sabe onde tem água, só fica querendo me explicar as regras do jogo – disse Mokona um tanto inconformado com a situação.

-Afinal, por que você nos trouxe aqui e quem estamos procurando?

-Fui um pouco apressado, Mokona às vezes se e
mpolga e esquece as coisas importantes.

O pseudo coelho, agora mais centrado, explica que eles foram até a Greed Island para procurar Gon, um Hunter profissional a quem o braço esquerdo de Exódia foi confiado. Porem, como a ilha possui uma barreira especial, ele não foi capaz de tra
zê-los direto até o Hunter.
-Então, como faremos para achar Gon? – perguntou Mokona enquanto encarava Yugi.


-Esperava que você pudesse fazer isso usando o seu poder mágico, mas vejo que me enganei. Por sorte eu conheço muito bem o G.I. ,afinal, não passa de um jogo de cartas. Só precisamos de uma carta de feitiço para nos levar até o Gon, então vamos para a cidade de Masadora comprar algumas cartas de feitiço.



Enquanto isso, no núcleo imortal da novela fic...


-Seiya, ponha isso no seu ouvido – disse Konata enquanto entregava um ponto eletrônico ao cavaleiro.

-Isso é uma proteção contra golpes musicais?

-Se fosse você não acha que eu te daria dois?

-Seria completamente desnecessário, pois apenas colocando no meu ouvido direito seria o suficiente para proteger o lado direito do meu cérebro que, como todos sabem, é responsável pela locomoção. Se me mexo, posso lutar – disse o cavaleiro, tentando parecer inteligente, TENTANDO.

-Então cale a boca, mexa-se e vá lutar! – gritou a prefeita ainda não acreditando na besteira que ouvira.



De volta ao núcleo principal...

Tendo pulado as explicações sobre o jogo, totalmente desnecessárias para Yugi e completamente inúteis para Mokona, os dois saem da sala inicial. Do lado de fora, uma vasta planície os cerca estendendo-se até onde a vista alcança.

-Yugi, como saberemos para que lado ir? - disse Mokona que já voltara a sua posição de filhote de canguru.

-É só seguir para Oeste, lá encontraremos a cidade de Masadora.

Os dois partem seguindo sempre a direção onde o Sol se põe, caminhando durante duas horas até que conseguem ver algo alem da planície. Era a enorme floresta que cerca a cidade mágica, lar dos mais temidos ladrões de cartas e de cria
turas capazes de amedrontar até mesmo os mais corajosos.

Mas claro que Yugi não se abalaria com isso, pois já viveu situações muito mais difíceis. Seu problema seria s
uportar os comentários infelizes do pseudo coelho que conseguem superar o nível de estupidez do Joey.

-Estamos chegando?
-Não sei, a floresta é densa de mais para ver qualquer coisa.

-Mokona está cansado.

-CANSADO? Só eu andei, você me usou como mula todo esse tempo. Seja mais útil e pelo menos ande sozinho.
-Posso ser útil, Mokona consegue sentir a presença de magia.

-Finalmente você terá alguma utili
dade! As criaturas daqui são mágicas, então você pode me avisar quando estivermos nos aproximando de algo e assim poderemos desviar.
-E como você desviará de algo que te caça, criança? – disse uma voz que Yugi não conseguia saber de onde vinha.
-Esse homem está nos seguindo desde que saímos do ponto de partida.

-E por que você não me avisou? – esbravejou o garoto.


-Achei que ele fosse seu amigo.


-De certa forma sou. Qualquer amigo seu detestari
a saber que você está num lugar como esse, então vou mandá-lo para casa, em pedaços. Mas primeiro vejamos se você tem algum carta interessante. BOOK!

-BOOK! – Yugi pegou seu livro, mesmo sem cartas, apenas para não passar por novato.

-Ativar Fluoroscope*! (*Carta de categoria F que permite ver todos os encaixes específicos
de um jogador alvo) Nada? Só me resta te matar – disse o jogador enquanto fechava o livro e partia para atacar Yugi.

-GAIN! – o garoto estava com uma carta na mão e um Kuriboh apareceu quando ele gritou a palavra mágica.
-O que? Você não pode fazer isso!
Esse nem mesmo é um carta do jogo. Como você fez isso?

-É simples. Qualquer carta pode ser usada dentro do jogo, pena
que no seu mundo ninguém inventou o jogo Monstros de Duelo.

- Eu vou embora, isso aqui fica cada vez pior. Até mesmo n
ovatos tem cada vez mais truques. Ativar Leave*! (*Carta de categoria B que permite enviar um jogador para fora da ilha)

-Foi tão fácil, pena que a transformação só
dure quarenta segundos. Mas tem algo errado, a única carta que achei do meu baralho foi o Kuriboh. Espero não precisar de nada mais poderoso.


*Na casa da bruxa*
-Veja Yuko, um baralho de monstros de duelo. Você também tem um desses não é mesmo? – perguntou Larg, vulgo Mokona preto.

-Sim, um dos melhores da cidade.

-Então vamos jogar. Quem perder paga as
duas primeiras rodadas de saquê.

-Mas você nem mesmo tem dinheiro!

-Não se preocupe. Se eu perder o Watanuki paga.
-Tudo bem, mas você sabe que sou boa nisso e ganhar de mim será quase impossível.

Quarenta minutos e três derrotas da Yuko depois...


-Não pode ser... Meu baralho é muito bom, eu sou muito boa, não posso perder para um
coelho.

-Para você é Senhor Coelho, e va
mos logo para o bar antes que o Watanuki chegue.

*
Não tendo encontrado mais nenhuma dificuldade durante a travessia da floresta, Yugi e Mokona finalmente chegam à cidade de Masadora.

-Agora que chegamos precisaremos de dinheiro para comprar envelopes de cartas de magia. Acho que precisaremos trabalhar – disse Yugi não muito animado com a ideia.

-Não, não. Mokona dará um jeito. Espere aqui que eu volto logo.

O pseudo coelho saiu de dentro da blusa e foi correndo em d
ireção a um bar. Ficou lá alguns minutos até que Yugi ouvi muito barulho vindo de lá de dentro. Antes mesmo que o garoto pudesse averiguar o que era Mokona saiu do bar todo saltitante e com algumas cartas de dinheiro nas mãos.

-Como você conseguiu todo esse dinheiro? – perguntou Yugi, pasmo com a quantia arrecadada pelo animalzinho.


-Mokona é um ótimo comediante. Só entretive um pouco as pessoas com as minhas piadas. Quer ouvir uma?

-Como meu sexto sentido diz que as pessoas te pagaram para calar a boca, prefiro não ouvir nada. Vamos logo para a loja de cartas de feitiço.

Chegando à loja Yugi foi correndo comprar os
envelopes de cartas de feitiço. Comprou apenas três pois sabia que precisaria apenas de uma carta específica para conseguir achar Gon.

-Você não acha que precisará de muita sorte comprando apenas três envelopes? Existem 40 tipos de cartas de feitiço – disse Mokona desacreditando na sorte do garoto.
-Não se preocupe, é só eu dizer que acredito no coração das cartas e magicamente a carta que quero aparece. Vou querer um Rob¹, um Collision² e um Holly Water³.
(1-Categoria B, permite roubar uma carta de sua escolha do jogador alvo. 2-Categoria F, permite voar ao encontro de um jogador que nunca encontrou antes. 3-Categoria A, o jogador que usar essa carta po
derá se defender 10 vezes de feitiços lançados contra ele)

-Agora, Mokona, teremos que contar com o seu poder para usar o Collision e voar até o Gon. Mentalize ele com toda a sua concentração. Ativar Collision!

Por algum milagre desconhecido, a mentalização do Mokona deu certo e os dois voaram de encontro ao Hunter.

-BOOK! – ao ver um jogador desconhecido o Hunter já se preparou para um eventual ataque.

-Não Gon, não viemos te atacar. Eu sou Yugi, meu avô deixou uma carta muito importante com você e preciso dela urgentemente.

-Ah, então é você o garoto que ele disse que poderia aparecer. C
omo vai o seu avô? – perguntou Gon, gentil como sempre.

-Vai bem, está de férias em Acapulco. Agora a carta Gon, onde ela está? E com quem está a próxima?

-A carta não está. Deixei-a com o Killua, pois ele tinha mais espaços nos encaixes livres. Mas eu os levo até ele. E, se é urgente, vamos logo. Antes que eu esqueça, a próxima está com um tal de Ash da cidade de Pallet. Vamos, ativar Accompany*. (*permite transportar todos os jogadores num raio de 20 metros a uma cidade já visitada ou a um jogador solicitado)

Mesmo tendo acabado de se encontrar com Gon e antes mesmo de dar tempo do Mokona falar alguma besteira, eles já estavam junt
o de Killua.

-Killua, esse aqui é o dono da carta que pedi para você guardar e ele precisa dela rápido.

-Não vou entrega-la! – disse Killua cruzando os braços.

-Eu preciso dela e rápido, tem um Vasto Lorde destruindo a Cidade dos Animes!! – Yugi estava visivelmente aflito com a situação.
-Eu até te entregaria, mas você leu a ultima fic? O boneco era na verdade o Itachi! Depois disso não confio em mais ninguém, qualquer um pode ser um ninja!

*Facepalm coletivo*


-Desculpe, mas não temos tempo
para suas teorias conspiratórias. Mokona, prepare-se para partir rápido. Ativar Rob! – disse Yugi enquanto roubava o braço esquerdo do Exódia. Desculpe-me mesmo por isso, mas eu tenho que me apressar. Adeus.

-Ele sumiu! Viu o que eu disse Gon, ele era mesmo um ninja!!

Vejo vocês na quarta-feira que vem com o capítulo 2. Até lá.